segunda-feira, 7 de julho de 2008

Poesia


O Pargo Pai

" Pargos Laços vermelhos.
Hoje o mar consagrou-me.
Parido do pôr
Por-me-ei voltado de costas.
Não o vi partindo,
Perdi os passos,
Foi-se descalço do que eu queria.
- Agora meu caro carrasco
Seja bom filho
E vista os pés de seu pai.
Rico homem!
Pois a queda do pargo
Afasta cardume. "

Ciranno Gonzálles


-Imagem de Claudia Bakker Primavera Noturna no Mar Vermelho, 2007-

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