domingo, 24 de agosto de 2008

Vermelho-sangue-vivo.


Seu eu ,

já não se manifesta em minha arte.

Sua sensibilidade rigorosa,

já não me alivia as dores.

Seu rabisco nato,

já não ilustra, apela pela razão da vida.

O seu tocar,

afagou-se por demais.

Sou as surras vocabulares de Maria Madalena,

as ações pornográficas,

junto aos movimentos peristálticos.

O cu, a buceta, são divindade poética.

É vermelho-sangue-vivo.



-Ciranno Gonzálles-
imagem: Filme - Amarelo Manga -

2 comentários:

C. L. DeMedeiros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
C. L. DeMedeiros disse...

coloquei seu blog
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