Seu eu ,
já não se manifesta em minha arte.
Sua sensibilidade rigorosa,
já não me alivia as dores.
Seu rabisco nato,
já não ilustra, apela pela razão da vida.
O seu tocar,
afagou-se por demais.
Sou as surras vocabulares de Maria Madalena,
as ações pornográficas,
junto aos movimentos peristálticos.
O cu, a buceta, são divindade poética.
É vermelho-sangue-vivo.
-Ciranno Gonzálles-
imagem: Filme - Amarelo Manga -
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